sexta-feira, 30 de setembro de 2011

50 Dias

Parece que foi ontem que fiz um post dos 100 dias e agora o tempo já caiu pela metade. O que posso dizer? Sabe a correria dos primeiros dias? Aquilo não é nada. Conforme o grande dia vai se aproximando, tua agenda vai perdendo espaço e uma montanha de coisas aparecem para se fazer.

É uma montanha russa de emoções. Sensibilidade à flor da pele. Uma raiva quando as coisas não dão certo. Ao mesmo tempo uma alegria imensa em reencontrar pessoas especiais e, principalmente, descobrir que aquelas gurias que você achava amigona são realmente amigonas (Ana, Karen e Lú: muito obrigada por ouvirem todas as minhas maluquices, dramas mexicanos e desabafos).

Então, quem para quem já recebeu o convite: não se esqueça de entrar em contato com a Cristina. E para quem não recebeu, aguarde, em breve você irá receber uma visita nossa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mãos ao alto – Documentos para o casamento civil

Descobri por que em tempos de crise ninguém casa. O preço de tudo é caro, mas para a documentação no civil você já pode levantar as mãos para o alto, pois não existe outra palavra melhor para definir os preços cobrados.

Média de R$ 21,00 cada certidão de nascimento atualizada (total de R$ 42,00).

Média de R$ 146,00 para encaminhar os papéis (isso por que a noiva não é da “capitar”).

Média de R$ 43,00 para publicar o edital (que já foi pago na taxa anterior) no cartório da região de moradia da noiva.

Posso dizer que o valor que mais me chocou foi o para publicar o edital, que deve ser colocar o papel em um mural na parede. Aliás, estou curiosíssima para ver a certidão que eles vão me entregar junto com esse edital, pois está lá na descrição do recibo o pagamento por uma.

Além de ser um sistema totalmente ultrapassado (eles não possuem controle eletrônico de quem já é casado ou não?), tenho dúvida da sua real eficácia. Mas enfim, está pago e resolvido, agora é só aparecer no dia e horário marcado para assinar os papéis.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mudança de Rumo

Quando resolvemos incluir a cerimônia religiosa, havíamos pensado em fazer o casamento civil junto, até para não ter que deslocar ninguém até o cartório em um dia útil. Mas a São Manoel apresentou um empecilho inesperado: ela não permite que a assinatura do civil seja feito junto com a assinatura dos documentos da igreja, somente depois. Assim se ficaria um tempo no altar sem ninguém entender nada, além de ter que fazer uma mesa extra (ao qual não sei se a outra noiva iria concordar afinal ainda não a conheço).

Com isso, o nosso casamento civil será no dia 18/11/2011, um dia antes da cerimônia religiosa e da festa.

Outra mudança foi a questão do nome. Até agosto eu estava decidida a acrescentar o sobrenome do Marco ao meu nome. Comecei a pesquisar e notei que seria trabalhoso e caro, pois quando se está na casa dos trinta, uma boa parte da vida já está lá demarcada com o teu nome de nascença. Tentei pensar em alternativas, mas acabei apelando para o lado prático, e assim continuarei a ser Andrea Rodrigues.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Apresentações e o início das funções

Sexta eu avisei o Marco que o final de semana seria cheio, principalmente por que iniciamos a entrega dos convites, ao qual ele disse que ia ser bem tranquilo.

Sábado comecei o dia em busca do meu sapato de noiva. Fui em uma loja que fica na Azenha, e apesar de indicar várias marcas, eles só estavam trabalhando com marca própria. Achei os sapatos duros, e alguns problemas de acabamento.

Neste dia entregamos o convite para a querida Michele. Foi um misto de matar a saudade, saber as novidades e visita de médico. O legal dessa etapa é que podemos reencontrar muitas pessoas que gostamos, mas às vezes não conseguimos encontrar com tanta frequência.

Na parte da tarde foi o encontro das madrinhas, onde elas puderam se conhecer pessoalmente e ver o estilo de cada uma. Creio que isso vai facilitar ainda mais as conversas por e-mail e telefone. Aproveitei o encontro para dar o presente das meninas: uma toalha bordada com as iniciais dos casais. Quem fez foi a Liliane, colega da mãe, que domina essa área como ninguém.

A tarde virou noite com a troca de ideias, risadas e sustos da Tati. A Karen anotou o número de telefone de todas e agora o grande mistério é o local onde iremos fazer o chá, que já tem dia e hora, mas por causa da Cyrela Sul, não tem endereço.

Domingo foram mais entregas e o Marco descobriu que não é tão fácil assim. Terminamos o final de semana podres de cansados e eu perdendo o meu chapéu no xis da Tia Zefa (ao qual o meu cavalheiro andante se deu ao trabalho de voltar e resgata-lo).

Por isso fica minha dica para as noivas de plantão: são nos meses finais que o tempo simplesmente foge da gente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Noiva Paralisada

A São Manoel indica uma musicista, que é a Dona Elisabeth, uma senhora que toca piano e o órgão da igreja. Entre as pessoas que a acompanham estão ex-integrantes da OSPA. Por essa razão, fomos até o apartamento dela conversar sobre as músicas e instrumentos.

O detalhe é que ela tem vários gatos e cachorros no local. E a figura aqui é alérgica a gatos e tem fobia de cachorro, o que me faz ter reações estranhas como paralisação corporal, ansiedade para sair do local e uma sequencia de espirros impressionantes antes de dormir.

Confesso que só consegui ter 50% da minha atenção ao que era discutido, e creio também que foi uma das nossas conversas mais rápidas, pois mesmo com o Marco distraindo o cachorro que ficava na volta, um suor frio percorria o meu corpo. Mas mesmo assim posso dizer que ela toca muito bem, e o mais legal de tudo: ela toca Beatles.

Selecionada as músicas, ficou definido que os instrumentos serão o próprio órgão da igreja e um violino. Espero que fique bem bonito e os convidados gostem, pois não sei se vou conseguir prestar atenção no que está sendo tocado (e desta vez a culpa não vai ser do cachorro).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Degustando bem casado

Quando levantamos o assunto lembrancinhas, a Cristina nos sugeriu ir pela mais tradicional de todas quando o assunto é casamento: bem casado. Confesso que não lembrava se já tinha provado ou não um em minha vida (o que significa que era algo que não havia me marcado).

A maioria das degustações eu fiz nos eventos em que fui, sendo que acabei por pagar somente uma (sim, muitos dos profissionais da parte de alimentação cobram). E acabei ficando em dúvidas entre um que eu amei no encontro das Noivas RS e outro indicado pela Cris.

Solução: pedir uma degustação da Carmem e da Cláudia (responsáveis pelos que experimentei no encontro das meninas do grupo).

Resultado: Gente! O bem casado delas é bom demais. Bem molhadinho e com sabores diferentes, dedicando um olhar especial ao de leite condensado e o de chocolate com nozes. E o legal é que na caixa da degustação elas já mandaram metade dos bem casados embalados com a cor que eu indiquei, deixando a cara do casamento. Além disso, vêm alguns itens que elas sugerem colocar junto, como flor, medalhinha e a lenda do bem casado.

Com isso a decisão foi tomada, a lembrancinha será os bem casados da Carmem e da Cláudia, ao qual eu espero que vocês também se apaixonem.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Objeto de desejo - Mesa de doce

Ao ver a mesa de doces da Neiva Buratto na feira de noivas do Iguatemi, este item se tornou um dos meus objetos de desejo. Claro que o fato de eu ser uma formiga assumida (ou devo dizer um formigueiro inteiro), contribuiu bastante, mas a beleza e os detalhes no uso de vidros e caixas me chamaram muito a atenção. E lá fui eu novamente para o Google em busca de mesas de doces para encontrar a minha.

Só que descobri que para a parte física da mesa, as próprias decoradoras ajustavam isso, então foi para a Cristina que repassei o meu desejo por caixas, já que os vidros já são defaults. Caixinhas providenciadas, faltava o principal: os doces.

Fiz degustação conversando pessoalmente com a responsável, recebemos via entrega e é claro, nos eventos que eu fui, já aproveitei para experimentar (sim, pois feiras, encontros e casamentos alheios são uma ótima forma de degustar diversos doces), e confesso que sem encontrar concorrente a altura, não tive outra opção além de fechar com a Aline da Belas Trufas.

Mas havia uma condição: para fechar negócio, tinha que ter uma trufa de coco, pois desde que ela havia descrito a dita cuja, eu estava com desejo de provar. E não é que no dia em que fechamos contrato a querida da Aline fez quatro trufas para nós? E só uma palavra descreve o sabor da mesma M A R A V I L H O S A.

Posso dizer que o fechamento deste item foi um dos que me fez mais feliz, não só pelo fato de eu ser viciada em açúcar, mas por que quando iniciamos, achava que não conseguiria fazer uma mesa tão bonita quanto a que eu via nos blog e sites de casamento. Mas agora sei que ela será divina!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

2 Meses


Estes dois meses tiveram um algo a mais. Hoje encaminhamos os papéis para o casamento civil. Um agradecimento especial ao Jaime e a Carla Suzana que foram as nossas testemunhas e nos acompanharam na corrida.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O traje do noivo

Quer uma prova de que homens são práticos e rápidos na hora de escolher uma roupa? No caso deste casal, basta comparar o número de vestidos experimentado pela noiva (30) com o número de trajes experimentado pelo noivo (2).

Ok. Para não ficar algo tão gritante, podemos considerar também os dois trajes que ele viu no shopping. Mas fico impressionada pelo fato de não haver dúvidas. Não que ele tenha ficado feio, longe disso, o Marco ficou na maior elegância (vantagem da noiva: ela pode ver a roupa do noivo antes).

Fiquei pensando se é pelo fato das roupas masculinas não terem grandes mistérios (embora fosse possível notar uma grande diferença entre os dois modelos experimentados), só sei que teria ganhado alguns dias se fosse tão prática quanto ele. Olhou, gostou e pronto, estava decidido, era aquele.

De qualquer forma, posso dizer que o traje, no chamado corte italiano, é realmente um charme. Ainda existem algumas dúvidas sobre qual colete será utilizado (da mesma cor do traje, prata?). A gravata já foi escolhida, muito bonita, havia chegado no dia. Infelizmente (ou felizmente na opinião da Cris), as gravatas com cristais só são vendidas, e como não podem ser utilizadas em todos os momentos, acabaram descartadas. Ah, antes que eu me esqueça, o noivo escolheu o traje na Franzen, alfaiataria que fica na independência.

Agora ambos estão vestidos e descalços. Sim, pois ainda temos a corrida pelos sapatos. Como vocês podem observar, vai coisa em um casamento tradicional.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Brinde Final


Aos que sobreviveram todas as andanças deste dia maravilhoso, o brinde final. Eu estava literalmente podre, com dores em todo corpo, fome de algo com mais substância, os pés em frangalhos e uma vontade de tirar uma soneca. Mas se perguntarem se eu faria tudo novamente, a minha resposta seria um grande e sonoro SIM.

O mega trash foi um dia inesquecível na minha vida. E vou me lembrar para sempre do sorriso de cada uma, do espanto e alegria das pessoas ao nos verem passar, do companheirismo dos noivos. Uma caixa de história para contar durante muitos e muitos anos.

O ano de preparação para o casamento já é especial por natureza, mas com a companhia dessa turma, ele se tornou algo de outro mundo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um minuto para a cerveja

Depois de caminhar para lá e para cá na Redenção, chegou o momento favorito dos noivos: a sinuca. Lá toda turma conseguiu sentar e molhar a garganta.

Por isso as fotos de noivas e noivos separados, pois foi difícil a turma largar o caneco.

Mas haveria mais uma parada, para o brinde final.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

E na Redença

Conforme tuitaram no dia, com direito a uma foto nossa, na Redenção tem de tudo, então por que não ter fotos de um mega trash?

Este tradicional local de Porto Alegre foi onde permanecemos mais tempo. E rendeu inúmeras fotos, além de uma curiosidade imensa nas pessoas que nos viram. Com direito a pedidos para tirar foto junto e tudo.

Um leve vento até nos gerou a preocupação de chuva, mas nada que a nossa alegria e o desenho do sol não a afastassem.

O Allan literalmente deitou e rolou nesta etapa, subiu em árvores e atirou a máquina fotográfica para o alto. A turma que o acompanhou não deixou por menos e o resultado foram essas belas fotos.

Mas depois de tudo, os noivos mereciam uma recompensa né? Próxima parada: Sinuca.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MC Dia Feliz

Por coincidência a data do Mega Trash era a mesma do MC Dia Feliz do Mcdonalds (dia onde toda a venda dos sanduiches Big Mac são revertidos para o instituto do câncer infantil).

Teve foto com a turma pedindo abraço, noivas comendo Big Mac e claro, todos enfileirados perto do nome da famosa lanchonete (para isso, os fotógrafos atravessaram a calma Avenida Ipiranga).

Com direito a buzinadas, olhos espantados e crianças sorridentes, o almoço no meio do local agitado foi relativamente tranquilo. Com direito aos desejos de uma senhora, que neste mês de setembro completa 50 anos de casamento e disse que no mês de novembro irá pensar em mim e no Marco.

E são com votos de felicidade que nos despedimos desta etapa e fomos rumo a Redenção.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Luz Câmera 15 segundos de fama



Durante as fotos do trash, tivemos a companhia de duas emissoras de TV: da Record e da RBS. No caso dessa última, fomos convidados a ir ao jornal local, que é exibido diariamente, e aparecer ao vivo.

Apesar de ser super rápido, foi uma experiência legal para ver como funciona os tramites na TV. A agilidade exigida, cenário, gravação da chamada e o silêncio. E é claro que alguns dos noivos não resistiram em imitar o Paulo Brito.

Como éramos os primeiros a aparecer, tiramos algumas fotos no estúdio antes. E para quem possa interessar, a televisão realmente engorda as pessoas, pois a Cristina Ranzolin é bem mais magra pessoalmente.

Depois do luz, câmera e ação, quem reclamou foi o nosso estômago. Próxima parada: McDonalds.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Teorias sobre o grupo

“É casamento coletivo?”

“É suicídio coletivo?”

“Tem noiva avulsa ai...”

Realmente, um bando de noivas chama muito a atenção. As pessoas literalmente paravam para nos ver passar. Alguns tiravam fotos, a maioria, formulava teorias. O “noiva avulsa” surgiu por que alguns noivos não puderam participar desde o início, então as meninas andavam desacompanhadas. Alguns tentaram se candidatar, mas como todos os corações já possuem dono, não houve a mínima chance para quem nos assistia.

O passeio foi rápido. Primeira parada na Casa de Cultura Mario Quintana, que estava fechada. Mas isso não foi problema. O Allan arrumou um caminhão para subir e nos fotografar.

Segunda parada: escadaria da igreja Nossa Senhora das Dores. No caminho, algumas lendas sobre os casamentos realizados nela não durarem (felizmente ninguém irá casar ali para verificar se é verdade ou não).

No retorno, enquanto esperávamos os carros, nem o estacionamento escapou. Para o encanto das crianças que lá estavam. Aliás, elas são um caso a parte, pois a maioria se encantou com a nossa passagem.

Próxima parada: Estúdio do Jornal do Almoço. Mas essas eu vou colocar em um próximo post.