terça-feira, 31 de julho de 2012

Segure a Torre



 Em Pisa todos os turistas vão em uma única direção: para área onde a torre torta, que leva o mesmo nome da cidade, se encontra. 

Ver pessoas de todos os países procurando o melhor lugar para impedir que a torre caia faz parte da brincadeira. Vale subir em pequenos troncos de concreto, abusar da tecnologia das máquinas ou usar um fotógrafo profissional.

Para os que gostam de lembrancinhas, é possível comprar pinóquios, camisetas, pratos, chaveiros, canetas e o que mais se imaginar.

No caminho, irá se encontrar senegaleses vendendo falsas bolsas de marca, relógio de ouro dos bobos e óculos.

Não pudemos andar por outras áreas de Pizza, mas nas poucas horas que ficamos, foi possível sentir o ar alegre e divertido desta cidade italiana.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Carro dos Noivos

Considerado frescura por alguns, no meu caso, a locação de um carro para o dia do casamento foi pura necessidade. Primeiro, por não ter quem me levasse. Segundo, por que não é qualquer carro que tem espaço para acomodar um vestido de noiva.
Quem escolheu o carro foi o noivo, e fechamos negócio com a Tilbury. No dia do casamento, pontualmente às 20hs, a Gislaine, nossa motorista, estava na frente da estética me esperando. Muito tranquila, ela me perguntou se eu queria chegar um pouco atrasada ou se queria ser pontual. Como não gosto de esperar, optei por ser pontual.
Chegamos na igreja a tempo de ver o noivo e padrinhos esperando e os convidados ainda entrando. As meninas adoraram ver uma mulher na direção. Conforme a minha madrinha Karen, eu sou uma legítima Girl Power.
O carro escolhido foi uma Mercedes. O carro é espaçoso, e com isso consegui acomodar vestido e véu, o que não é fácil, e na ida para a festa, ainda sobrou lugar para o noivo.
A Gislaine ainda me perguntou o que eu preferia no carro: balões ou latinhas. Escolhi os balões, por achar mais bonito visualmente e menos barulhento. Assim, quando saímos da igreja, o carro tinha grudado no porta-mala corações vermelhos.






sexta-feira, 20 de julho de 2012

Entre flores, intelectuais e joias

Caminhar pelas ruas de Florença é se deparar com a porta do paraíso e uma Catedral enorme, aonde só do alto é possível tirar uma foto inteira da mesma. É a terra de Dante e de Michelangelo, único lugar onde é possível ver o David original e a cópia.
Governada pela família Médici, ao seguir os prédios que esconderam os seus corredores secretos, nos deparamos com uma ponte e joalherias. Com vista para o rio, o brilho do ouro parece nos remeter aos que já tiveram muito poder.
Misturando o passado (Firenze é o berço do renascentismo italiano) e o presente, em uma tarde nos deparamos com obras de arte em plena praça pública, vizinhas de lojas como Chanel e Dior. Estátuas nuas e manequins vestidos com roupa de alta costura.

Para garantir o retorno, não deixamos de passar a mão no javali de bronze que fica na Fontana del Porcellino. Um lugar de comercio popular, onde se vê todo o tipo de bugiganga.

Foi lá que também nos deparamos com o romantismo sem idade, quando em um café uma senhora lascou um beijo no velho Nicola e ambos ficaram sorridentes. Uma cena que representa bem o que se sente na Itália, um local para deixar as emoções virem à tona, uma terra para amar e ser amada.






quinta-feira, 19 de julho de 2012

8 meses

Para quem visita o nosso blog, deve ter notado que não houve o post dos sete meses. Mas a razão é mais do que justificada: estávamos em lua de mel.
Quando nos casamos, estávamos presos à construtora e a empresa contratada para encaminhar os papéis do financiamento do nosso imóvel, com isso, não tínhamos como viajar. Para tirar a desforra, fizemos a viagem dos nossos sonhos, que agora vocês acompanham nos post que vou colocando durante a semana.
As duas semanas que ficamos na Europa foram simplesmente maravilhosas. Para quem tem aquela coceirinha para ir, super-recomendo. É um encontro com a história. Alguns lugares são puro romantismo. No último final de semana assistimos O Turista, e ao vermos Veneza sentimos um misto de saudade e prazer, por já ter andado pelos mesmos locais que os personagens.
Retornando para cá, ainda estamos na fase de montagem do apartamento. Com uma ação na justiça contra os Móveis Friedmann, que não nos entregou o sofá comprado no mês de março (sim, ainda não temos sofá na sala).
De tempos em tempos descobrimos que necessitamos de alguma coisa (como um ralador para salada), mas aos poucos as coisas vão entrando nos eixos. São pequenas e grandes adaptações de duas rotinas que precisam ser uma só.
Sei que estamos devendo janta, café e conversa para várias pessoas, mas agora isso depende da justiça gaúcha em fazer com que a loja devolva o nosso dinheiro e vocês tenham onde sentar. Espero que no próximo mês, isto esteja resolvido.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sob o sol de Toscana

No deslocamento que fizemos pelas estradas italianas, passamos pela região mais interiorana da Toscana. Mesmo não descendo, ao olhar as casas, me veio imediatamente na memória o filme que dá título a este post.

 Sentir um desejo de caminhar pelas pequenas estradinhas é quase irresistível. Assim como a vontade de voltar lá e conhecer melhor este lugar de ar romântico e delicado.


Por enquanto ficam as fotos tiradas de dentro do ônibus.

sábado, 14 de julho de 2012

O tamanho do véu



Antes de encontrar o vestido, eu havia resolvido que iria usar um véu curto. Pensava que era algo até mesmo desnecessário, e nem os argumentos de que este tipo de véu combina mais com casamentos diurnos me faziam mudar de ideia, muito pelo contrário, em fóruns, era uma fiel defensora do modelo escolhido.

Mas conforme experimentava os vestidos, descobri que são eles quem escolhem o acompanhamento que melhor se ajusta ao seu volume, brilho e movimento. No caso do vestido utilizado no grande dia, o véu possuía o tamanho de três metros.
 

Hoje, olhando as fotos, vejo que realmente não poderia ser diferente. O meu véu tinha o tamanho e o brilho certo para a cerimônia religiosa e para as fotos pré-festa. Dando um toque suave e elegante ao conjunto. 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um pedaço do paraíso

Quer conhecer o legítimo azul turquesa? Vá até a ilha de Capri. Banhada pelas águas do mediterrâneo, seu mar possui a mais bela cor vista em nossas vidas. Nem mesmo seu gelo tira o encanto de navegar perto de suas rochas e dar um beijo em um dos arcos para o amor nunca acabar.
Pegando um micro ônibus e subindo em estradas estreitas, chegamos a Anacapri, onde é possível ter uma vista maravilhosa da ilha e de bônus experimentar um peixe espetacular. Além de espiar muitas lojinhas com lembranças, roupas, sapatos e objetos de decoração.
Para os corajosos, existe a possibilidade de andar em uma das cadeirinhas do teleférico e ter uma visão ainda mais ampla do local.
Não deixe de espiar os pátios e suas pequenas plantações, assim como o pequeno e florido cemitério que estão no caminho do mirante.
Locação de um comercial da Dolce & Gabbana, para quem tem dinheiro, e curte natureza, é o local perfeito para uma sessão de Trash the Dress, onde o branco do vestido pode gerar um contraste muito bonito com os diferentes tons de azul d’água.

domingo, 8 de julho de 2012

Uma passagem rápida por Nápoles

Um passeio que quase não saiu, e por pouco não estaria aqui descrito. Mas graça a união de diferentes grupos, lá fomos nós pela estrada ver um pouquinho mais da Itália.

Enquanto aguardávamos o barco que nos levaria para a ilha de Capri, fizemos um rápido city tour de ônibus pela cidade de Nápoles.

No dia em que chegamos, pudemos ver várias bandeiras da Itália espalhadas pela cidade, pois a seleção estaria em campo pela Eurocopa.

Pelas palavras do guia, vestido com um moletom de Portugal, sentimos todo o amor que ele sente pelo lugar que mora, pois era com ênfase que ele citou enumeras vezes o termo minha cidade.

No city tour passamos por um palácio real, a igreja de São Francisco de Paula, pela rua das grandes grifes, até começar uma subida pelo bairro nobre da cidade, onde moram os políticos e pessoas conhecidas, já na descida, nos deparamos com as famosas vilas familiares, com acesso direto ao mar, onde o acesso aos seus iates era mais fácil e tivemos como vista um vulcão e o porto.

Infelizmente, na terra da pizza, não tivemos a sorte de experimentar este maravilhoso prato, pois passado cinquenta minutos, era hora de embarcar e conhecer a fantástica ilha de Capri. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O terço


 

De arma poderosa da igreja católica para combater os hereges a símbolo de uma noiva devota, é fato que o terço consegue ser um bonito complemento na cerimônia religiosa.

De pérolas ou cristais, ele pode ou não acompanhar o buquê. Em alguns casos, pode ser um objeto familiar, passado de mãe para filha, tornando este momento ainda mais emocionante.

Quando eu iniciei os preparativos, não havia pensado em terço, até uma amiga, que se casou poucos meses antes, começou a procura e me mostrou. Comecei a procurar meio na bobeira, mais como um acessório, mas quando encontrei o meu e toquei, senti uma energia muito boa.

O único cuidado é que ele não é adotado por todas as igrejas, sendo quase que exclusivo da católica (digo isso por que li em um site que noivas da igreja Anglicana poderiam personalizar o seu terço com símbolos da sua religião).

Um pouco de história: a palavra rosário significa “Coroa de Rosas” e foi em 1854 que o Papa Pio IX proclamou que as noivas deveriam demostrar a imaculada concepção através de um traje branco, e como não bastava ser casta, o uso de um terço ou livro de orações para a sua religiosidade. Nos tempos atuais, a noiva que optar por usar o terço, além de expressar sua fé, está pedindo proteção e benção da santíssima trindade à sua união matrimonial.

Fontes:
http://vilamulher.terra.com.br/tercos-para-noivas-9-1568052-81651-pfi-ale56932.php

domingo, 1 de julho de 2012

Roma

Prédios baixos, carros pequenos, vozes altas. Estamos na capital da Itália, cercados de estátuas, obeliscos e igrejas. Muitas vezes tive vontade de me beliscar, para ver se não era sonho. O Coliseu é impressionante e o Vaticano, sem palavras. Graças a Paolo, fizemos um passeio pela história de forma divertida, afinal, estávamos nos deparando com milhares de anos (e nos demos conta de quanto o Brasil é jovem).

Aliás, caminhar pelo Vaticado é indescritível, independente da sua crença, vale muito caminhar por seus corredores, onde é possível se deparar com esculturas pagãs e quadros católicos. Para quem gosta de ler, pode se sentir dentro de livros como Memórias de Adriano, Mundo de Sofia e Anjos e Demônios.

A basílica de São Pedro é gigantesca. Em suas pequenas capelas são realizados casamentos e batizados, na área maior, muitos papas enterrados, além do próprio São Pedro. Na loja do Vaticano é possível comprar lindos terços, muito mais em conta do que muito sites brasileiros.

E claro, a Capela Sistina, que reuni a pintura de vários artistas, entre eles Michelangelo, que pinta Maria como se fosse sua mãe (única mulher pintada com formas femininas).

No passeio pela Roma barroca, entramos em uma igreja francesa, que possuía a figura de Joana D’arc, passamos pela Praça de Espanha (com direito a tomar um delicioso sorvete italiano), a Fontana di Trevi (onde muitos turistas jogam moedas para garantirem o seu retorno) e o bonito Pantheon.

Aliás, Roma merece um dia livre para caminhar por suas ruas e saborear os seus sabores. Não deixe de tomar água em um dos seus pontos, lá a água é potável e fresca, permitindo aos milhares de turistas secarem a sua sede após caminharem muitos quilômetros. E claro, não deixe de saborear um legítimo sorvete italiano, cheio de pedaços de frutas, seu sabor é inigualável.

Os restaurantes também são um caso a parte, em nossa primeira noite jantamos em um local com direito a piano e um casal de cantores líricos. Então foi com boa música que saboreamos os pratos italianos regados a um bom vinho. Como em todos os lugares, fomos servidos com três pratos, a entrada, o principal e a sobremesa, um delicioso Tiramisu.

Quer saber mais? Visite o blog neuroses de andrea, durante a semana irão entrar os detalhes sobre o hotel, refeições e dicas.