segunda-feira, 24 de agosto de 2015

2 anos - O primeiro trimestre


Iniciei este post quando Alice estava completando dois anos e um mês. Como o tempo não me foi muito generoso, o texto atrasou e acabou virando o trimestre inteiro, onde fui acrescentando parágrafos com as novidades do mês, já que a evolução é diária.

Alice às vezes parece uma pequena mocinha, já quer escolher suas roupas, tem o seu sapato favorito e não sai sem pulseira e óculos de sol. Distrai-se desenhando ou "lendo" os seus livrinhos. Preciso controlar para que ela não passe caneta nos lábios, imitando o batom da mamãe.

O vocabulário foi algo que mudou muito nestes três meses. Se no primeiro mês ele vinha se tornando mais rico, facilitando bastante a comunicação, e os hum-hum ainda eram utilizados, ao chegar ao final do primeiro trimestre já temos pequenas frases. É muito divertido conversar com a pequena, o seu diálogo misturando palavras nos encantam. Melhor só quando ela canta junto (tão desafinada quanto os pais).

Quando tem boa vontade avisa que precisa trocar a fralda. Isso nos levou a comprar uma miniatura de vaso. Não, não iniciamos o desfralde, é apenas para ela se habituar à ideia.

Gosta de relaxar na banheira (essa já pequena para ela). E sobe por tudo, gerando assim os primeiros tombos e sustos, como no dia em que ela conseguiu soltar o portão que impede o acesso a cozinha e acabou caindo com ele ou quando resolveu testar a mesa de vidro.

Ainda é nenê no que se refere a mamar, meu bezerro ainda não largou o peito e quando tentamos conversar lágrimas escorrem pelo rostinho. Iniciei uma redução gradual, e tento mostrar que existem outras formas de ficar próxima além do mama. Com isso, nas noites muito frias, entra em cena a cama compartilhada e durmo bem abraçada na minha ursinha.

Tem demonstrado menos interesse pela televisão, nem ela suporta o número de repetições do Discovery Kids. Ainda gosta da Peppa, mas prefere brincar e usar roupas da personagem do que parar para olhar os desenhos.

Na alimentação é preciso disfarçar verduras e legumes com o arroz, massa, para comer bonitinha. Se pouco antes de completar um ano adorava tudo o que era fruta, hoje olha e já diz não. Confesso que isso me preocupa, pois por experiência própria, sei como é difícil adquirir hábitos saudáveis, e gostaria que ela os tivesse desde cedo.

A cada dia se distrai mais em suas brincadeiras de faz de conta. Já avisei o papai que iremos precisar de uma cozinha maior, pois terei uma companheira de invenção nesta área.

Já quer trocar a colher de plástico por garfo. E não é que a danada come direitinho a massa?

O gosto pelos livros continua, com a diferença que agora ela nos conta às histórias. O olhar atento observa os desenhos e um desavisado pode achar que ela já sabe ler.

A brincadeira preferida é de esconde-esconde, aonde aos poucos ela vai aprendendo a contar de um a dez. E nem sempre é fácil achar à pequena. 

No encerramento do trimestre, uma coincidência nada feliz. No ano passado, na penúltima semana de julho, a pequena teve febre por estar com o ouvido infeccionado. Neste ano, na mesma penúltima semana, fomos parar no pediatra devido a uma gripe (sim, ela e todos nós tomamos a vacina no mês de abril). Então é com dor no coração que a vi pela primeira vez com os olhos caídos e sem vontade nenhuma de brincar.

Mas ao chegar o dia 06, a gripe já passou, e junto com ela o sono da tarde, que parece ser cada vez mais raro. As feições já são mais de menina, mostrando que o tempo não perdoa os desavisados.

Enquanto isso aproveito entre uma novidade e outra para afofar bastante, enquanto ela ainda é o meu nenê.