terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bodas de Algodão




Para o amor não existe anos, existem bodas. 

Dois anos de casamento são de algodão. Fofo. Suave. Macio. E rápido como uma nuvem. Nem sempre fácil, mas nada que o amor não descomplique. 

Manias, teimosias, abraços, beijos, sonhos, projetos, mudanças... um mundo que começou a dois e hoje é de três. 

Mas uma verdade há de ser dita, hoje comemoramos 13 anos juntos, se somados namoro, noivado e casamento. Ainda me lembro de um natal de 1999, quando o Marco vestiu-se de Papai Noel em uma festa da turma. Em uma brincadeira, um por um foi chamado para fazer um pedido de natal. Eu pedi uma viagem a Paris.

Hoje o Papai Noel é o Papai da Alice. Nós já fomos a Paris, entre outros lugares. Nos apoiamos nos momentos mais difíceis, e comemoramos cada vitória. Sempre teremos desafios, mas cada dia ficamos mais fortes. Quando um fraqueja, o outro está lá para apoiar, balançar a cabeça ou dar aquela sacudida.

Neste dia especial, gostaria de terminar este post com uma citação da Bíblia (Coríntios 13) que eu acho linda e foi utiliza pelo Renato Russo de forma sublime na música Monte Castelo: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

20 minutos de descanso




Sempre me achei uma pessoa criativa, mas confesso que conforme a pequena vai crescendo (e ficando bem mais tempo acordada), chego a fundir a cuca, pois é difícil prender a atenção deles por muito tempo.

Uma das minhas salvações foi o tapete da Fischer Price que comprei quando ela completou 4 meses. Além de estimular a movimentação e interação com o objeto, nos dias de bom humor são pelo menos 20 minutos em que posso sentar, fazer uma leitura dinâmica no jornal ou escrever um post para o blog (parcelado em 3x, mas que uma hora sai).

Esses tapetes normalmente são completados por brinquedos, o da Alice é musical, e a parte do alto pode ser transformada em móbile. Os valores vão de 100 a 400 reais, dependendo da marca. Eu optei pela Fischer Price por ser uma marca já conhecida em produtos para nenê, o que me dá mais segurança em deixa-la ali.

Uma observação: quando digo que a coloco no tapetinho, não significa que vou perambular pela casa, eu sento ao lado do espaço, para controlar o que ela está fazendo, o que coloca na boca, ou se não ficou em uma posição muito desconfortável. Para ajeitar a casa ela fica no carrinho, fazendo o papel de assistente da mamãe.

Uma dica: a Alice ganhou da dinda Fabi tatames de EVA para colocar o tapetinho, o que amplia ainda mais o espaço para as sapequices.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O responsável pelas Alianças



Um dos momentos mais esperados pelos noivos é a troca de aliança. E por isso existe uma pergunta: quem leva as alianças?

No nosso caso, nós mesmos levamos. Explico. Entramos com as alianças na mão direita como noivos, na hora da troca retiramos a aliança e colocamos na palma das nossas mãos para serem abençoadas e depois as colocamos na mão esquerda.



Mas existem outras opções:

      1)      Noivo: ele pode levar no bolso interno do traje
      2)      Padrinho: também leva no bolso interno do traje e o entrega para o noivo no momento da troca
      3)      Pajem e/ou daminha: carregam elas em um adereço (normalmente uma almofada) e os levam até o altar.O ideal é que as crianças sejam próximas do casal, para não estranharem e pararem no meio do caminho.
      4)      Um familiar ou amigo especial: pode ser aquela avó que faz as vontades do casal, ou aquela amiga que ajudou os noivos a se relacionar.



      5)      Bicho de estimação: o cachorro leva as alianças. Neste caso é preciso ter muita certeza, o animal deve ser treinado e de preferência levado por uma pessoa que o controle. Imaginem o Marley levando as alianças? Videocassetada certo.


Neste momento especial, os noivos podem usar a criatividade, só não vale esquecer as alianças.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

6 Meses



E a minha pitoca completa meio ano de vida fora da barriga da mamãe. Mas quem se sente presenteada sou eu, que estou acompanhando todos os dias a sua rápida evolução, cada descoberta, gesto novo, gargalhada. E sim, a licença estendida faz muita diferença, e agradeço muito em trabalhar em uma empresa que a adote, mas isso merece um post todo especial.

Neste último mês tivemos que colocar o berço no nível intermediário, pois ela já está sentando se tem onde puxar (por enquanto ela usa as nossas mãos, as grades estão protegidas pelo protetor do berço, mas melhor prevenir do que remediar).

Com a chegada do horário de verão, e somada à mudança no berço, ela passou a acordar novamente de madrugada. Então lá estou me candidatando novamente há uma vaga no The walking dead.

Começamos a introduzir frutas: banana, maça, mamão e pera. Ela amou a pera, chega a resmungar e abrir a boca pedindo mais. Mamão ela fez charme, mas foi só eu cortar um pedaço pra mim e começar a comer que ela se interessou. Também começou a tomar água, a papinha salgada e o suco, apesar de liberados na consulta de 5 meses, só vão entrar agora, com seis, por uma decisão minha. Confio no pediatra, mas não vi necessidade de acelerar a introdução aos alimentos, já que tenho leite suficiente para alimentá-la.

Outra coisa muito legal é vê-la interagir com os brinquedos, ela já escolhe o que quer (curiosamente os que são bem menores do que ela), os maiores ela deixa de lado, como se intimidada em brincar.

Com tanta coisa acontecendo, me lembrei de uma reportagem que saiu no Donna (caderno de um jornal daqui do Sul) sobre mulheres que não querem filhos. Entre as razões listadas do por que de se ter filhos era citado continuidade, ter quem cuidar na velhice, pressão social... Em minha opinião, não é nada disso. Só após ter a Alice eu entendi o que era realmente o amor de mãe e o milagre da vida. Hoje tenho outra visão de mundo, e sim, me sinto feliz, pois um sorriso banguela me basta para ter um dia iluminado.

domingo, 3 de novembro de 2013

Com quem a noiva irá entrar?



Conforme a tradição, a noiva entra com o pai, o noivo entra com a mãe, e a mãe da noiva com o pai do noivo.

Quando resolvemos nos casar conforme a tradição, uma coisa eu já tinha decidido na minha cabeça: eu entraria com a minha mãe. Não tenho mais pai e sou filha única, mas não foram esses os motivos que me levaram a essa escolha, mesmo quando convivia com o meu pai, a grande figura da minha vida sempre foi a minha mãe. E por alguma razão, vejo a entrega da noiva no altar como um momento de transição, o fim do ciclo de filha para o de esposa, e para este novo ciclo é necessário ter ao lado alguém que te apoia em ambas às fases. E ninguém faz mais isso por mim do que a minha mãe.

O bom é que hoje não existe um padrão definido, assim a noiva pode entrar com quem desejar. Eis algumas das formas encontradas:

Com o pai: seguindo o modelo tradicional.
Sozinha: neste caso não muda nada no cortejo. Se a noiva não tiver nenhum dos pais, creio (opinião minha) que ficaria legal o noivo também entrar sozinho. 
Com o pai e com a mãe: neste caso o noivo pode fazer a mesma coisa.
Com a mãe: neste caso o noivo pode entrar com ambos os pais, ou o pai do noivo entra sozinho ou com alguma pessoa querida da noiva.
Com o irmão: neste caso não muda nada no cortejo.
Com algum parente querido: aqui vale primo, tio, avô, tia, prima... neste caso não muda nada no cortejo.
Com o próprio noivo: em uma dupla quebra de tradição (já que o noivo verá a noiva antes).


Eu nunca vou esquecer a minha chegada ao altar, foi um daqueles momentos inesquecíveis, onde dei um beijo na minha mãe antes de segurar a mão do meu marido. O curioso é que nestas horas o amor se torna quase palpável devido à emoção. Por isso digo as noivinhas, entrem com quem tem algum significado na sua vida.