quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Usei e aprovei: Lenço umedecido


Quando fiz o curso de gestante, nos foi sugerido o uso do algodão para a limpeza do bebê após cada troca de fralda e o lenço umedecido somente para os passeios. Mas assumo que achei o lenço umedecido muito mais prático, e acabei adotando em definitivo em casa e não apenas para as saídas.

Entre os experimentados o meu preferido é o amarelinho da Johnson & Johnson, destinados aos recém-nascidos. Sem cheiro forte, ele limpa bem, e nunca deu alergia na pequena. Ele possui 50 unidades em cada pacote e custa em média R$ 10,00. Eu uso em média 4 pacotes por mês atualmente (por isso adoro as promoções do tipo leve 5 compre 4).

Cheguei a usar os lenços da Johnson’s de outras cores, também usei o lenço da Cremer, mas achei o cheiro forte e voltei para o amarelinho.

Os da huggies após ler sobre diversas crianças com alergias nem cheguei perto. Tenho curiosidade com o da Pampers, mas por ser mais caro, acabo nunca comprando. E como pele de bebê é muito delicada, acabei seguindo aquela regra de que em time que está ganhando não se mexe.


Mas mesmo sem haver problemas, assumo que tinha algum receio quanto ao preço desta praticidade, já que não é algo natural. Agora, na escolinha, Alice está sendo limpa com algodão e água (solicitação da própria escola), com isso existe um equilíbrio maior entre algo mais natural e industrializado.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Abençoados pelo mar


Adoro praia e por isso acho lindas as fotos de cerimônias realizadas na areia. O visual leve, o clima de verão, o mar, dão uma graça toda especial. Aliás, para quem sofre com sapatos de salto como eu, não deve haver nada melhor do que acompanhar um casamento de pés descalços.




Como todo casamento ao ar livre, exige um plano b para o caso de chuva ou se o mar estiver muito agitado, ocupando uma faixa de areia maior do que o normal. Mas se o acordo estiver firmado com São Pedro, com certeza a festa e as fotos serão belíssimas.



O que muda em relação aos casamentos em locais convencionais? Para casar a beira mar é necessário solicitar autorização da prefeitura. Caso o local não seja de moradia da maior parte dos convidados, o envio dos convites deverá ser enviado com antecedência (ou quem sabe já indicar no save the date o local). Uma lista de hotéis e salões de beleza se faz necessário. Se conseguirem descontos nos hotéis e pousadas, melhor ainda, mas deixe a escolha livre para os convidados.

Cuidados com a data também devem ser observados. A alta temporada não é indicada, até por que a praia é um local público e o casal pode ter a cerimônia acompanhada pelos banhistas.

Para quem não mora na praia e opta por fazer em um local distante de onde mora, fica a dica de contratar uma organizadora de confiança, pois ela acabará realizando a maior parte dos contatos, irá lembrar os noivos de algumas datas importantes (como encaminhar o pedido de licença) e a montagem de tudo.

Também é necessário ter cuidado com os trajes dos noivos, a leveza e praticidade devem prevalecer. Pelo vento e local, salto fino e véu longo não são indicados. Se a noiva sonha casar com um vestido de princesa, talvez deva mudar o local.

Entre os convidados, é necessário cuidar para não exagerar na informalidade, a menos que o dress code diga biquíni, é necessário procurar peças bonitas, mas sem excessos.

Na cozinha, frutos do mar, muita água e alimentos leves e frios. Se a festa for à beira mar, sugiro um cuidado com as bebidas alcóolicas, para ninguém desaparecer no mar durante a festa.

Fecho com mais uma foto para quem busca inspiração.

Fontes:

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Culpa de mãe: hora da escola


Oito meses. Tão pequena. Tão frágil. Já de mochila e agenda. Longe dos olhos. Com estranhos que somos obrigados a confiar. Quem irá te nanar com canções malucas? Você será abraçada quando estiver mais quieta?

Culpa. Dor. Lágrima. Dúvidas e mais dúvidas. Um aperto no coração. Vontade de largar tudo e te manter dentro de uma redoma. Só eu te entendo. Só eu sei o que você precisa. Só eu sei te dar proteção.

Novidade. Você chega e nem olha para trás. Diverte-se com os novos amigos. Distribui sorrisos logo nos primeiros dias. Tudo chama atenção. Tudo é alegria.

Rotina. Quando começa para valer, você não acha tanta graça. E eu, que já sentia o coração menos pesado, me vejo agoniada quando suas mãos se cravam na minha blusa e não desejam soltar.

A menor das picuinhas no trabalho já traz um mar de incertezas a tona. Será que realmente estou fazendo o melhor? Vale a pena trocar várias das tuas primeiras vezes por isso?

Inúmeros fatores são recordados: os anos de estudo, o financiamento a ser pago, o teu futuro.

Mas tem dias que a saudade aperta. E como a letra de uma música diz, eu literalmente conto os segundos para poder te ver. E sim, o relógio não é o melhor amigo das mães que trabalham.

E o sentimento piora ao ler artigos que apontam os seus dedos acusadores, me fazendo sentir um ser sem escrúpulo ou amor ao abandonar o meu bem mais precioso na mão de estranhos.

Não é raro me pegar a pensar na possibilidade ilusória de ganhar na loteria. Ai sim iria passar todas as horas da tua primeira infância agarrada contigo inventando atividades e viagens. Mesmo sabendo que em alguns anos você irá querer desbravar o mundo sem mim.

Só que ficar em casa hoje é ficar entre quatro paredes de um apartamento. E você merece a chance de se desenvolver muito mais. O mundo espera isso de você. Além de amor, carinho, proteção e afeto, você precisa de inglês, informática e exercícios físicos.

Enfim, enquanto a mega não vem, vamos administrando a saudade e aproveitando nossas poucas horas. A culpa sempre vai existir, e agora entendo toda a verdade de que a adaptação serve para a mãe e não para os filhos.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Quantas bebidas comprar?

Vira e mexe a pergunta acima vem à tona. Como bebida é um item caro, quanto mais perto do alvo os donos da festa chegarem, melhor. Por isso vale a pena ver se o local contratado para fornecer a alimentação não possui um pacote de bebidas junto.

Quando eu realizei o casamento, pelo local ser um restaurante, as bebidas básicas estavam incluídas no cardápio escolhido. Como básica entenda-se água, refrigerante e cerveja. Não houve cobrança de rolhas, então compramos as espumantes em outro local para o brinde. Na época calculamos uma garrafa para 4 pessoas. Como sobrou, os garçons serviram a bebida no restante da festa e levamos 2 garrafas para casa.

Qual a vantagem de ter a bebida incluída no pacote? Não é preciso ficar contando garrafa no final da festa ou ficar preocupado se a quantidade é realmente o suficiente.  Além disso, a garantia de bebida gelada é maior, pois não existe o transporte no dia.

Para quem opta em levar, ou o evento é em casa, existem vários cálculos espalhados por sites e blogs na internet. Mas eu acho que tudo deve começar buscando respostas para algumas perguntas:

  1.      Qual é o meu perfil de convidado? A maioria é composta por pessoas jovens? Por pessoas mais velhas? Muitas crianças?  Pessoas entre 18 e 45 anos costumam ingerir mais bebidas alcoólicas.
  2.    Será no verão ou no inverno? No verão a cerveja faz mais sucesso. No frio, a preferência por vinho aumenta, pedindo uma garrafa para cada 2 pessoas.
  3.      Espumante só para o brinde ou festa inteira? Se for somente para o brinde pode-se calcular uma garrafa para cada 8 pessoas. Para a festa inteira já se calcula 1 para cada 2 pessoas.
  4.     Irá servir uísque? Por não ser tão popular, pode-se calcular uma garrafa para cada 50 pessoas.
  5.    Refrigerante? Oficialmente são sugeridos 600 ml, mas cá entre nós, se for em um dia de calor, eu calcularia umas 4 latas/garrafinhas por pessoa.
  6.   Dos convidados confirmados, quantos ingerem bebidas alcóolicas? Quantos tomam refrigerante? Quantos se aplicam em cuidar do corpo e só vão na água e no suco?
  7.       Vai colocar drinks especiais? Já irá ter redução no consumo de outras bebidas, principalmente entre as mulheres.

Como todos os itens, é importante conhecer os convidados, saber o que eles gostam ou não. Naturalmente, se a verba é curta, não tem por que investir em diversos tipos de bebida. Normalmente cerveja, água, refrigerante, suco e espumante dão conta do recado.

Abaixo um exemplo de quantidade padrão. Este é do Hagah.
Quantidade de Bebida Padrão para um Evento de 4h
- 600 ml de refrigerante por pessoa;
- 800 ml de cerveja por pessoa;
- 200 ml de água por pessoa;
- Vinho ou espumante, se não houver cerveja: calcule meia garrafa por pessoa;


Imagem do site Wagner Bebidas com mais dicas.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

9 Meses

Onde está o coelho, Alice? Quero falar sério com esse tempo, que corre quando estamos juntas e se arrasta na distância.

O mês de janeiro foi o meu primeiro aniversário com a pequena, o que rendeu a mini viagem já descrita aqui no blog. Mas a grande mudança foi à ida para a escolinha no final de janeiro.

Não posso me queixar, a adaptação foi bem tranquila para a Alice. Sim, por que eu chorei (e ainda choro), quando penso em todas as primeiras vezes que estou perdendo. Por ela ser tão pequena, o sentimento de culpa é grande. Mas deixo tudo para um futuro post.

Ironia do destino, a consulta de 8 meses sentenciou: ela tem que engordar. Fico me recordando da nutróloga, que eu estava indo durante a gestação, me xingando e dizendo que eu deveria me afastar definitivamente dos doces, que a minha filha ia ser um bebê obeso por minha culpa. Ah tá. Agora cá estou tendo que enviar tudo que é coisa engordante na guria para ela ganhar mais peso, por que só na alimentação saudável não rola.

Neste quesito, o Mucilon e as papinhas doces da Nestlé foram aprovados. Mas o leite artificial nem por decreto. Quando eu tentei, ela me olhou como se eu estivesse cometendo um crime. Boa de garfo, só não limpa o prato em dias de calor extremo, mas manda haver no suco e na água.

Mas o que falta em peso, sobra em sapequice. Ela já circula pela casa, embora não goste nada de colocar os joelhos no chão. Fica em pé usando os móveis em geral como apoio e já tenta se equilibrar (ontem ficou, conforme o papai, uns bons segundos sozinha). Uma revista já foi destruída e agora tento manter o livro de cabeceira a salvo. Mas toda a noite ela tenta pega-lo. E já não quer saber tanto de colo. Agora que ela conhece a liberdade de ir e vir, pede seguidamente para ir no chão.

Fala dadada, bababa, papapa (que o papai diz ser papai) e vovó ice. Para desespero materno, nada de mama. Ah... e grita como o pai dela quando quer chamar a atenção.

Nesta primeira semana de fevereiro retornei ao turno integral. Com isso ficamos mais agarradas no final de semana, já que no final do dia ela já está bem cansada para brincar. A parte boa é dar um abraço bem apertado e encher de beijos.

Minha única preocupação é o leite ir embora, já que a frequência está bem reduzida. E a minha esperança é que com mais movimentação começar a eliminar o peso que ficou bem apegado a mim depois da gravidez.

E como o tempo não para, os preparativos para o primeiro aninho já estão todos engrenados. O que significa que logo logo lindas fotinhos de decoração estarão pintando por aqui.

Para quem acompanha o blog seguido, aproveito para pedir paciência, pois não estou conseguindo atualizar os post com muita frequência, mas não me abandonem, pois aos poucos vou organizando a vida de mãe – esposa – profissional – metida a escrever.