segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Voo noturno x voo diurno



11 horas de voo? Como será?
Essa pergunta me perseguiu durante dias, mas acabei descobrindo que não é nenhum bicho de sete cabeças.

Na ida o voo era noturno. O pessoal da TAP foi super querido, deram para a Alice um kit com babador e dois bichinhos. Eles costumam antecipar a janta dos pequenos, mas a nossa princesa resolveu tirar uma soneca logo no início da viagem, e acabou por jantar conosco.

O que foi difícil: No segundo sono, ela acabou ocupando a poltrona dela e a minha. Devido ao espaço ainda mais apertado, eu simplesmente não consegui dormir, hora por não conseguir me acomodar, hora por ter medo de uma turbulência mais forte e ela cair. Fora que, cada vez que eu conseguia cochilar aparecia a Luna cantado "Ai que ar sombrio, é impressão minha ou aqui é muito frio". 

Por isso gostei bem mais do voo diurno. Apesar da equipe não ser tão atenciosa (em Porto Alegre, quando estávamos no corredor da aeronave para o desembarque, uma integrante da equipe veio me perguntar se o nosso bebê era de colo, segurei a língua para não questionar se a pergunta não estava sendo realizada com um certo atraso), foi menos cansativo pra mim. 

Em relação à Alice, foi super tranquilo, sem choro em nenhuma das viagens. A TAP disponibiliza um canal KIDS, onde filmes e desenhos são disponibilizados. Além disso, eu havia feito um kit surpresa com livros de história, livros para colorir e brinquedos. Assim, no voo diurno, Alice dormiu parte do tempo, almoçou e lanchou conosco, assistiu desenho (adorou Frozen Fever e a Era do Gelo), e conforme foi se entediando ia ganhando surpresas.

O único problema que tive foi em relação ao fraldário da aeronave. Quando vi o tamanho (uma tampa sobre o assento sanitário do minúsculo banheiro) rezei para não haver vazamentos, pois não tive coragem de coloca-la ali. Em ambos os voos optei por ótimas fraldas (na volta usei a maravilhosa fralda da Chicco, super recomendo) para suportar às 11 horas de voo. Dez minutos antes do embarque realizava a troca e quando chegava já buscava o fraldário do aeroporto (parabéns para o Salgado Filho, tanto para embarque quanto para desembarque os fraldários possuem um ótimo espaço, no aeroporto de Lisboa o de embarque tem estrutura melhor que o de desembarque, que utiliza às tampas grudadas a parede).

Aliás, em ambos os voos, haviam crianças e nenhuma chorou. Todas muito comportadas e tranquilas, legítimas viajantes. Então digo aos que pais que amam viajar que filhos não impedem isso, muito pelo contrário, eles lhe podem mostrar detalhes que só os seus olhares curiosos são capazes de captar.

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