Um ser andante correndo pela casa.
Que escova os próprios dentes.
E já está testando os seus e nossos limites.
Não fala por preguiça.
Mas entende absolutamente tudo.
Sócia do papai nos almoços de fim de semana.
Quer andar sozinha no shopping.
Chora ao ouvir não.
Sorri quando caminha ao ar livre e grita ao ver um au-au.
Um ano e dois meses já se passaram. Meu Deus. A pequena é um
furacão, sapeca e mimosa, nos abraça e beija, pega o lugar do papai da cama,
mas ainda não dispensa o mama.
Comemora os gols e adora uma música. No último final de
semana me carregou para dentro da feira de livros infantis que está acontecendo
no shopping Iguatemi e não deixou nem colocarem na sacola os livros escolhidos.
Tudo com ela é mais bonito, tudo longe dela é saudade.
Se me perguntarem se é fácil criar um filho nos dias de
hoje, irei responder que não, as notícias me dão medo, a dúvida e a culpa se
tornaram companheiras. Mas nada tem mais sentido nesta vida do que o sorriso da
minha pequena.
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