quarta-feira, 2 de abril de 2014

Falando em escolinha: Adaptação e Conscientização




No meu primeiro post sobre a escolinha acabei fazendo um desabafo e não descrevendo como foi na prática. Como sei que algumas mamães passam por aqui, descrevo agora o processo da Alice neste mundo novo.

Alice iniciou na escolinha no final de janeiro. Foram duas semanas de adaptação. Na primeira semana, vai se aumentando o tempo pouco a pouco, na segunda é integral, mas com a mãe de sobreaviso.

Ela iniciou em uma segunda, chegamos lá às 14hs, um pouco de conversa e ela foi levada por uma das professoras para a sala da turma. Após quase uma hora, fui convidada a ir na sala espiar a pequena. Claro que quando ela me viu, pediu colo. Assim acabamos encerrando antes e indo para casa.

No segundo dia, ela deu uma chorada, me trouxeram ela, a pequena mamou e voltou, completando uma hora e meia.

A partir dai foram 2 horas no terceiro dia, 3 horas no quarto dia e na sexta foram 4 horas. Na segunda semana, ela já entrou no horário normal (13hs) e ficou até 17h30. E na terceira semana ela passou a ficar a carga integral (13hs às 18h45).

Posso dizer que adaptação foi muito tranquila, apenas uma vez ela chorou, então eu fiquei muito tempo lendo e mexendo no celular enquanto esperava. Pois sim, mamães, durante a adaptação tomamos um chá de cadeira, então é bom ter com que se distrair. 

No primeiro mês Alice adorou a escola, chegava batendo palminha e se atirava no colo das meninas que recebem as crianças. A evolução foi gritante, pois ela fica cada vez mais ligada, o que nos deixou tranquilos quanto à decisão, pois era nítido o quando ela gostava da escolinha. 

Mas agora em março houve uma mudança de comportamento. Ela ficou resfriada pela primeira vez, o que gerou idas ao pediatra e na emergência do hospital. Contando com o final de semana, foram cinco dias sem ir à escola. No retorno, ela não queria mais ficar. E agora todo dia é uma briga para a pequena ficar, ela se gruda na roupa da avó e não quer soltar. 

Conforme a diretora, ela já criou consciência que ficará lá sozinha, e claro que ela deseja ficar com a avó ou com a mãe. Quando ela vê os outros bebês e brinquedos, se distrai. Mas eu estaria mentindo se afirmasse que após essas reações eu fico de coração tranquilo. Pulgas saltitam atrás de minhas orelhas e achar cabelo em ovo se torna muito fácil.

Minha conclusão de tudo isso? É que essa história de mulher moderna, de ser profissional e mãe, não é nada fácil. Não nego que me questiono todos os dias se essa vida dupla vale a pena. 

Para quem não é mãe, não condene quem larga tudo para ficar com o filho. Existem crianças que não se adaptam, e quem, em sã consciência, vai querer deixar o seu bem mais precioso sofrendo o dia inteiro? 

2 comentários:

  1. Oi Andrea. Sou tua amiga Ana. Na minha opinião, a escola não adaptar uma criança é incompetência. Mas essa situação da Alice é normal pelo fato dela ter ficado vários dias em casa. Eu me questiono muito se vale a pena esse "se vira nos 30", vim pra Floripa com a Luísa pequena, foi complicado. Já tive várias vezes vontade de atirar tudo pro alto e deixar de trabalhar, mas as coisas se ajeitam. Mãe sofreeee. Bjs saudafes

    ResponderExcluir
  2. Oi Ana! Bom te ver por aqui :)
    Nesta semana a pequena já parou com os choros, acho que era uma fase mesmo (ou se conformou).
    Saudades de ti, guria!
    Bjos

    ResponderExcluir

Olá!

É bom receber você por aqui.