terça-feira, 20 de outubro de 2015

Cama Compartilhada

Origem Foto: mamaevaifazer

Muito se fala da cama compartilhada. Em uma madrugada distante fiz uma pesquisa, encontrei opiniões positivas e negativas e resolvi que teria a minha própria experiência.

Alice chegou do hospital e foi apresentada a sua própria cama. No início era um leva e trás daquele pacotinho. Conforme foi ficando muito frio, ela passou a dormir conosco. No início era muito tenso, pois sempre há o medo de se mexer e, sem querer, sufocar ou amassar aquele pequeno ser. Com o tempo eles crescem e os pais se acostumam, a ponto da mamãe aqui chegar a sonhar.

Como funciona na nossa casa: normalmente a nossa pequena dorme (e bem) no berço (ainda não transformamos em cama). Nas noites muito frias, quando ela está doente ou quando alguma coisa a deixou tão insegura a ponto de não conseguir dormir sozinha, partimos para a cama compartilhada. 

Conosco tem funcionado muito bem. Ela sabe que tem o quarto dela, tem conhecimento que a cama grande é do papai e da mamãe, e que ela pode pegar no sono na nossa cama, mas depois irá para a dela. É claro que depois de dias seguidos de compartilhamento ela apresenta alguma resistência neste retorno, e ai vai à paciência de ir e voltar umas três vezes durante a noite. Normalmente isto ocorre na primeira noite de retorno e na segunda tudo se normaliza.

O que eu gosto na cama compartilhada:
- No frio ela fica mais aquecida, pois não a deixamos ficar destapada
- Facilita para controlar o sobe e desce da febre
- É muito gostoso dormir abraçada na pequena
- Transmite segurança em momentos de mudança ou situações impactantes (como o dia da vacina)
- É uma forma de ficar mais tempo próxima a ela

O que eu não gosto:
- Quando ela se mexe muito, cabeçadas e pontapés por todos os lados impedem um sono tranquilo 
- Falta de espaço, com direito a dor muscular no outro dia
- Durante a semana, fica a sensação de sono incompleto

Como é uma situação que tira a intimidade do casal, acaba sendo uma decisão muito pessoal. Mas como tudo na maternidade, acho que não pode ser oito ou oitenta, ou vão me dizer que quando pequenos nunca gostaram de dormir na cama da mamãe ganhando cafuné?

E como amor não traumatiza, só trás confiança, dormir com os pais às vezes mais do que pode.

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