Todos os dias me pergunto como pode caber tanta sapequice em
um corpo tão pequeno? Alice não engatinha pela casa, ela voa. Dá risada e olha
pra gente quando vai fazer arte. Chora e faz beicinho quando recebe um não.
Sono pra que? Resiste bravamente durante o dia. Quer ver
tudo, mesmo quando os olhos insistem em fechar.
Vive novas experiências, com nove meses deu o seu primeiro
mergulho. O papai comemorou como se fosse um gol. A carinha foi um misto de
susto com curiosidade. Só não tem coragem para tomar banho na banheira da
escola de natação. Assim vivenciou seu primeiro banho de chuveiro, agora
rotineiro no final da manhã de sábado.
Na série das primeiras vezes, os primeiros tombos e batidas.
Parece que os pais levam um tempo para ver que o seu nenê mimoso virou primo do
Ligeirinho, e num piscar de olhos lá estão eles com as pernas pra cima e a
cabeça estatelada no chão. Ou a testa indo de encontro aquele objeto que tanto
se disse não.
Na boca seis dentes já preenchem os espaços vazios, mudando
o seu sorriso, cada dia mais lindo.
O feriado de carnaval mostrou o quanto ela gosta da
escolinha, pois na quarta de cinzas foi toda faceira reencontrar os amiguinhos.
Não levamos a pequena a nenhum baile, portanto os seus primeiros pulos e
fantasias ficaram para o próximo ano.
A mãe corre com os preparativos da festa de um ano. Sim,
agora falta pouco. Tudo se quer, mas os fornecedores são tão caros quando os de
casamento. Pesquisa e ideias se embaralham com a falta de tempo. Mas fica o
esforço para ser tudo muito bonitinho, afinal, a festa de um ano é a
comemoração da sobrevivência dos pais e da criança :P.
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