terça-feira, 10 de março de 2015

1 ano e 10 meses


Sempre alerta. Olhos sempre abertos, reflexos rápidos, antecipar problemas. Não, não estou citando os requisitos necessários para ser soldado ou atleta, mas sim habilidades adquiridas pelos pais.

Nos últimos meses estamos vivendo uma crescente no grau de dificuldade de sapequices. Escalada de sofá e escadas. Abrir o armário das louças. Ligar e desligar notebook. Nunca fiquei tão feliz de ter me antecipado em colocar rede em todas as janelas da casa.

Depois de um ano a alimentação foi liberada, e a cada dia ela come mais. Adora uma carne, não pode ver um brigadeiro, mas o que é saudável precisa ser escondido entre arroz e massa em casa.

Adora dançar. Já está aprendendo coreografias. Inclusive agradece as palmas. Sua cara sapeca desperta o desejo de encher de beijos. Talvez por isso ela também seja beijoqueira. Chamando com uma voz doce o papai e lhe dando beijos, ela tenta fazer o papai cancelar os castigos e ligar a tv na Peppa.

Sim, já temos pequenos castigos. Repetiu a mesma arte muitas vezes seguida, sem Peppa no dia. Galinha pintadinha confiscada. Para quem a acha pequena informo: ela entende, e bem.

A preguiça para falar persiste. Poucas palavras saem. Um tempo atrás fiquei dividida entre a raiva e a preocupação quando uma pessoa sem noção me disse que ela não deveria estar se desenvolvendo intelectualmente. O próprio pediatra desmentiu, e o seu tempo deve ser respeitado.

Parceira de passeios e viagens, boa de garfo nos restaurantes, é a nossa companheirinha de aventuras. Mostrando a veracidade do ditado: filha de peixe, peixinho é.

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