sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Amamentação: Um elo entre mãe e filho





O início de agosto foi marcado pela semana mundial de aleitamento materno. Quem é mãe de primeira viagem irá notar que existem muitas propagandas incentivando a amamentação, atrizes em fotos bonitas para motivar. No curso de gestante a frase não desista será ouvida muitas vezes assim como no hospital durante a internação.

O porquê de tudo isso? A resposta é simples: o início não é fácil. Vi uma pessoa na televisão dizendo que não dói. Digo que dói sim. O seio não está acostumado a ser sugado de 2 em 2 horas (quando não mais), e a pele da região é delicada, então os primeiros dias podem ser terríveis sim.

Lembro que após um dia de vacina e exame no hospital, Alice só queria mamar. Chegou a fazer intervalo de somente meia hora. Minha mama direita não aguentou e ficou machucada. Passei o óleo dado pelas enfermeiras do hospital e o creme que havia comprado. Mas cheguei a chorar em casa enquanto o seio cicatrizava. Nesta hora é bom ter alguém do lado. Minha mãe dizia, vai passar. Pois não nego, que bate uma vontade imensa de buscar uma alternativa. Aguentei no osso, e sim, passou. Hoje ela está com 3 meses e amamento de forma tranquila. 

Outra coisa que pega é o sono. No primeiro mês as mamadas na madrugada são quase garantidas (você pode ter sorte de ter um nenê dorminhoco). E a mãe terá que acordar diversas vezes para atender o nenê. Algumas, por preguiça, tocam leite artificial, que pesa o estômago e faz a criança dormir a noite toda. Mas quem disse que ter filho é fácil? Sim, às vezes você pode ter a impressão que nunca mais vai dormir. E sono nos deixa mais irritada. Mas como eu disse lá no início, passa, quando o seu nenê estiver dormindo a noite inteira com o seu leite, você verá que valeu acordar várias vezes na madruga.

Sobre o leite artificial, vale lembrar que não é a mesma coisa que o leite fabricado pela mãe. Que fortalece com anticorpos e tem todas as proteínas que o nenê precisa. Além disso, conforme estudo recente, crianças que não amamentam no peito tem uma chance maior de sofrerem de déficit de atenção. Quer um motivo econômico? O leite da mãe é de graça. Quer um motivo amoroso? É um momento só da mãe e do filho, onde a troca de olhares e carinho, algo que uma mamadeira não pode fornecer. E nem pense em dar leite de vaca, nenê não é bezerro.

Sei que existem mulheres que, por algum problema, não conseguem amamentar. Mas salvos essas exceções, gostaria de dizer as mamães que tudo passa, a dor nos seios se tratados (existem óleos e cremes que aliviam), com o tempo eles criam uma rotina de sono e você não será um zumbi, então, como dizem as enfermeiras, resista e insista, vale a pena, para você e para o seu filho.

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