Nossa companheira de viagem.
Este último mês poderia ser resumido nesta frase. Foi surpreendente o quanto foi fácil e tranquilo viajar com a nossa pequena. Sem medicamentos ou grandes choradeiras, ela demonstrou curiosidade e interesse em descobrir o lugar estranho que lhe era apresentado.
Dormiu e se alimentou bem. Sorria alegre, principalmente quando o local era especialmente destinado a ela, como na visita a Portugal para Pequeninos. E ela aproveitou tanto que o tablet preparado com vídeos da Peppa, Pôneis e Galinha Pintadinha foi utilizado apenas duas vezes. Aliás, incrível como aprende a mexer rápido, agora entendo perfeitamente a frase já nascem com chip.
Também neste período, tendo 20 dias de férias, ficou evidente a relação do crescimento deles com a falta que eles sentem dos pais. Alice parece estar mais consciente da nossa ausência, aproveitando ao máximo a nossa presença.
Relacionado essa maior noção de mundo, tenho notado que ela está mais tímida. Se para algumas pessoas o sorriso surge fácil, em outros casos ela prefere se esconder, chegando a sentir medo de alguns.
Esse estranhamento me fez controlar muito a história de dar um beijo. Se ela quiser beijar, eu deixo. Se ela não quiser, não obrigo. Peço apenas para ela dar oi.
Outra observação que fiz com a convivência maior neste período é que ela soltou a língua. Esta conversando bem mais, briga pelo que é dela, já dá opinião e faz escolhas. O único problema é na escolha das roupas. Apaixonada por vestidos e saias, colocar um abrigo virou uma luta de convencimento.
Retornar das férias foi difícil para todos. O pensamento desta vez não foi o de parar de trabalhar (como ocorreu na volta da licença), mas de conseguir ter mais tempo para ela, seja trabalhando próximo de casa ou tendo um negócio próprio. Um pensamento apenas rotineiro no universo materno, mas que mexe com o coração, já que qualquer minuto a mais com eles vale ouro.
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