Conforme a
tradição, a noiva entra com o pai, o noivo entra com a mãe, e a mãe da noiva
com o pai do noivo.
Quando
resolvemos nos casar conforme a tradição, uma coisa eu já tinha decidido na
minha cabeça: eu entraria com a minha mãe. Não tenho mais pai e sou filha
única, mas não foram esses os motivos que me levaram a essa escolha, mesmo
quando convivia com o meu pai, a grande figura da minha vida sempre foi a minha
mãe. E por alguma razão, vejo a entrega da noiva no altar como um momento de transição,
o fim do ciclo de filha para o de esposa, e para este novo ciclo é necessário
ter ao lado alguém que te apoia em ambas às fases. E ninguém faz mais isso por
mim do que a minha mãe.
O bom é que
hoje não existe um padrão definido, assim a noiva pode entrar com quem desejar.
Eis algumas das formas encontradas:
Com o pai:
seguindo o modelo tradicional.
Sozinha:
neste caso não muda nada no cortejo. Se a noiva não tiver nenhum dos pais,
creio (opinião minha) que ficaria legal o noivo também entrar sozinho.
Com o pai e com a mãe: neste caso o noivo pode fazer a mesma coisa.
Com a mãe:
neste caso o noivo pode entrar com ambos os pais, ou o pai do noivo entra
sozinho ou com alguma pessoa querida da noiva.
Com o irmão:
neste caso não muda nada no cortejo.
Com algum
parente querido: aqui vale primo, tio, avô, tia, prima... neste caso não muda
nada no cortejo.
Com o
próprio noivo: em uma dupla quebra de tradição (já que o noivo verá a noiva
antes).
Eu nunca vou
esquecer a minha chegada ao altar, foi um daqueles momentos inesquecíveis, onde
dei um beijo na minha mãe antes de segurar a mão do meu marido. O curioso é que
nestas horas o amor se torna quase palpável devido à emoção. Por isso digo as
noivinhas, entrem com quem tem algum significado na sua vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
É bom receber você por aqui.