E a minha pitoca completa meio ano de vida fora da barriga
da mamãe. Mas quem se sente presenteada sou eu, que estou acompanhando todos os
dias a sua rápida evolução, cada descoberta, gesto novo, gargalhada. E sim, a
licença estendida faz muita diferença, e agradeço muito em trabalhar em uma
empresa que a adote, mas isso merece um post todo especial.
Neste último mês tivemos que colocar o berço no nível
intermediário, pois ela já está sentando se tem onde puxar (por enquanto ela
usa as nossas mãos, as grades estão protegidas pelo protetor do berço, mas
melhor prevenir do que remediar).
Com a chegada do horário de verão, e somada à mudança no
berço, ela passou a acordar novamente de madrugada. Então lá estou me
candidatando novamente há uma vaga no The walking dead.
Começamos a introduzir frutas: banana, maça, mamão e pera.
Ela amou a pera, chega a resmungar e abrir a boca pedindo mais. Mamão ela fez
charme, mas foi só eu cortar um pedaço pra mim e começar a comer que ela se
interessou. Também começou a tomar água, a papinha salgada e o suco, apesar de
liberados na consulta de 5 meses, só vão entrar agora, com seis, por uma
decisão minha. Confio no pediatra, mas não vi necessidade de acelerar a
introdução aos alimentos, já que tenho leite suficiente para alimentá-la.
Outra coisa muito legal é vê-la interagir com os brinquedos,
ela já escolhe o que quer (curiosamente os que são bem menores do que ela), os
maiores ela deixa de lado, como se intimidada em brincar.
Com tanta coisa acontecendo, me lembrei de uma reportagem
que saiu no Donna (caderno de um jornal daqui do Sul) sobre mulheres que não
querem filhos. Entre as razões listadas do por que de se ter filhos era citado continuidade,
ter quem cuidar na velhice, pressão social... Em minha opinião, não é nada
disso. Só após ter a Alice eu entendi o que era realmente o amor de mãe e o
milagre da vida. Hoje tenho outra visão de mundo, e sim, me sinto feliz, pois
um sorriso banguela me basta para ter um dia iluminado.
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