sexta-feira, 12 de abril de 2013

Maternidade: Fugindo da dieta – Um desabafo


 
Por ter tendência a engordar, vivo uma relação de amor e ódio com a balança. Para o casamento, fiz uma reeducação alimentar que me fez pesar 47 kg no grande dia (distribuídos em 1,65 de altura). No pós-casamento, assumo que me passei um pouco ao acompanhar o agora marido nas refeições da noite, mais uma lesão na musculação e uma alergia curada a base de muito corticoide, me fizeram retornar ao chamado peso saudável.
 
Desde que me descobri grávida, faço acompanhamento com uma nutróloga. No início, tudo muito tranquilo, não engordava muito, no máximo umas 600 gramas. Mas ai chegou o final de ano e o primeiro xixi: 4 quilos em um mês. Sim. A soma natal, ano novo e férias te fazem comer muito mais porcaria, e por alguma razão, sorvete parece ser o alimento perfeito para uma grávida.
 
O fato é que desde fevereiro fui colocada em dieta, inicialmente cheguei a controlar, mas a verdade é que depois da páscoa eu não consigo mais seguir. Adoro doces, minha glicose é 70, e preciso deles para ter energia.  A diferença agora é que também sinto fome de salgado, e se antes era fácil eliminar pão e massas, agora é praticamente missão impossível, pois sinto muita fome.  Como na rua os alimentos são ricos em sódio, o corpo também começa a inchar mais, retendo líquido. Resultado: com oito meses de gravidez, engordei 12 quilos.
 
Uma coisa que me atrapalha bastante é o que não se pode comer na rua: Não poder comer salada (já que não se sabe se foi bem lavada e existe o risco da toxoplasmose) e Não poder comer carne (achar uma carne bem passada é um desafio).
 
Além disso, a querida aqui não gosta de diversas coisas como cebola, alho, pimentão, beterraba...  o que limita, e muito, os legumes disponíveis. Como no dia de hoje, no restaurante havia uma linda seleta de legumes, mas cheia de cebola, me fazendo desistir de pegar.
 
Com isso, parece que só sobram os carboidratos, que te fazem misturar arroz, feijão e purê de batata. Existe também o mistério dos peixes serem quase sempre serem fritos e todo lugar ter uma sobremesa que parece ser a sua favorita.
 
Somado a tudo isso, meu querido obstetra não me liberou para fazer musculação e pilates (mesmo tendo arrumado uma equipe de acompanhamento profissional), com isso, o único exercício que o meu corpo vê desde março é uma caminhada eventual. Com o peso da barriga e a queda da resistência, até mesmo isso vem se tornando raro (para não dizer inexistente no mês de abril).
 
O desafio para a minha nutróloga é que eu não engorde um quilo por semana na reta final (o que me deixaria próxima dos 20 quilos ganhos no total). Mas a ansiedade dos últimos tempos não anda ajudando, então confesso, após um almoço em que comi duas fatias de um doce chamado brigadeirão, e sem ter exercícios físicos para desabar toda essa energia, eu larguei a toalha para o controle de peso.
 
Estou deixando para literalmente correr atrás após o nascimento da nossa princesa. Não recomendo a ninguém fazer isso. Mas assumo que realmente enchi o saco de contar calorias em meio a tantas coisas a serem resolvidas.

2 comentários:

  1. Flor, relaxa... Tu não vai passar do que pode engordar. E estás uma grávida saudável, que te cuida e não te,pressionar com peso vai te deixar melhor, pode ter certeza. Fica bem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelo apoio, Cris! E sim, estou largando essa neurose de lado por um tempo. Bjos

      Excluir

Olá!

É bom receber você por aqui.