Por ter tendência
a engordar, vivo uma relação de amor e ódio com a balança. Para o casamento,
fiz uma reeducação alimentar que me fez pesar 47 kg no grande dia (distribuídos
em 1,65 de altura). No pós-casamento, assumo que me passei um pouco ao
acompanhar o agora marido nas refeições da noite, mais uma lesão na musculação
e uma alergia curada a base de muito corticoide, me fizeram retornar ao chamado
peso saudável.
Desde que me
descobri grávida, faço acompanhamento com uma nutróloga. No início, tudo muito
tranquilo, não engordava muito, no máximo umas 600 gramas. Mas ai chegou o
final de ano e o primeiro xixi: 4 quilos em um mês. Sim. A soma natal, ano novo
e férias te fazem comer muito mais porcaria, e por alguma razão, sorvete parece
ser o alimento perfeito para uma grávida.
O fato é que
desde fevereiro fui colocada em dieta, inicialmente cheguei a controlar, mas a
verdade é que depois da páscoa eu não consigo mais seguir. Adoro doces, minha
glicose é 70, e preciso deles para ter energia.
A diferença agora é que também sinto fome de salgado, e se antes era
fácil eliminar pão e massas, agora é praticamente missão impossível, pois sinto
muita fome. Como na rua os alimentos são
ricos em sódio, o corpo também começa a inchar mais, retendo líquido. Resultado:
com oito meses de gravidez, engordei 12 quilos.
Uma coisa
que me atrapalha bastante é o que não se pode comer na rua: Não poder comer
salada (já que não se sabe se foi bem lavada e existe o risco da toxoplasmose)
e Não poder comer carne (achar uma carne bem passada é um desafio).
Além disso,
a querida aqui não gosta de diversas coisas como cebola, alho, pimentão,
beterraba... o que limita, e muito, os
legumes disponíveis. Como no dia de hoje, no restaurante havia uma linda seleta
de legumes, mas cheia de cebola, me fazendo desistir de pegar.
Com isso,
parece que só sobram os carboidratos, que te fazem misturar arroz, feijão e purê
de batata. Existe também o mistério dos peixes serem quase sempre serem fritos
e todo lugar ter uma sobremesa que parece ser a sua favorita.
Somado a
tudo isso, meu querido obstetra não me liberou para fazer musculação e pilates
(mesmo tendo arrumado uma equipe de acompanhamento profissional), com isso, o
único exercício que o meu corpo vê desde março é uma caminhada eventual. Com o
peso da barriga e a queda da resistência, até mesmo isso vem se tornando raro
(para não dizer inexistente no mês de abril).
O desafio
para a minha nutróloga é que eu não engorde um quilo por semana na reta final
(o que me deixaria próxima dos 20 quilos ganhos no total). Mas a ansiedade dos
últimos tempos não anda ajudando, então confesso, após um almoço em que comi
duas fatias de um doce chamado brigadeirão, e sem ter exercícios físicos para
desabar toda essa energia, eu larguei a toalha para o controle de peso.
Estou deixando para literalmente correr atrás após o
nascimento da nossa princesa. Não recomendo a ninguém fazer isso. Mas assumo
que realmente enchi o saco de contar calorias em meio a tantas coisas a serem
resolvidas.
Flor, relaxa... Tu não vai passar do que pode engordar. E estás uma grávida saudável, que te cuida e não te,pressionar com peso vai te deixar melhor, pode ter certeza. Fica bem.
ResponderExcluirObrigada pelo apoio, Cris! E sim, estou largando essa neurose de lado por um tempo. Bjos
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