De uns tempos para cá, os noivos trocaram a tradicional
valsa por coreografar outros tipos de música. Pode ser uma que embalou o
relacionamento do casal, ou um tema de um filme ou algo que tenha uma letra que
conte um pouco a história dos dois.
No nosso caso, o noivo não é muito adepto a dançar, então
optamos por uma música simples, com letra bonitinha. Como eu já fiz (há muitos
anos atrás) aula de jazz levei o noivo para fazer aula de dança, mas não
tivemos sorte com a escola. Apesar de explicado que tínhamos pouco tempo e só conseguiríamos
fazer 4 ou 5 aulas, na nossa terceira ida me dei conta que estávamos apenas
desperdiçando dinheiro, pois a pseudo coreografia estava chata e repetitiva, e o
professor parecia ter interesses variados, exceto melhorar ou incluir
movimentos. Para ter uma ideia, quando finalizamos esta aula, não tínhamos uma
coreografia propriamente dita, apenas uns três movimentos com dois passos para
um lado e dois para o outro.
Assim optamos por simplesmente sermos naturais e deixamos o
nosso sentimento ditar os movimentos na hora. Nossa dança pode não ter sido
digna de cena de filme, mas foi algo bem pessoal, onde o que valeu foi a nossa
troca de olhares e sorrisos. A representação mais pura da nossa cumplicidade (com direito a salvar os pés da noiva).
Mas mesmo entre os casais que sabem dançar, vou me atrever a
dar uma opinião, cuidado com as coreografias.
Como boa curiosa, vira e mexe espio na internet o vídeo alheio, e
algumas vezes me deparo com danças que me deixam com vergonha pelos noivos. Já
vi coreografias belíssimas, onde os movimentos e a paixão dos noivos encantam
até quem não tem envolvimento nenhum com o casal. Por isso é legal alguém super
sincero assistir a dança antes e dar a real para vocês.
Eu fiz isso e me livrei de fazer os convidados dormirem.
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