domingo, 7 de agosto de 2016

O fim de uma fase especial



No início era de hora em hora, dia e noite, meu bezerro queria mamar. Lembro-me de ter tomado equilid durante dez dias, quando a produção baixou, mas depois tudo normalizou e como os meses, as mamadas foram ganhando minutos e horas entre elas.

Aos seis meses introdução aos alimentos. De sobremesa o mama. Mas com a volta ao trabalho, estes se reduziram a uma mamada antes de sair, ao chegar em casa e antes de dormir.

Do primeiro ano aos dois, com a descoberta de novos sabores, virou em duas mamadas, uma pela manhã e outra antes de dormir, com algumas exceções no final de semana.

Após completar dois anos em maio de 2015, o mama era apenas noturno, um carinho em forma de leite antes de dormir, onde eu cantava e acariciava os cabelos da minha pequena. Conforme os meses foram passando, o tempo foi se reduzindo, e no final do ano em cinco minutos ela estava em sono profundo. Com isso o leite foi se tornando escasso, e voltei a sentir dor nas mamas, por não haver muito o que sair. A produção estava sendo encerrada.

Ano novo, novas fase. Foi com dois anos e oito meses que nós duas nos despedimos do último mama. O mar fez a função de cansar, pequena jantava bem e saímos para caminhar pelo centro, voltávamos, ela escovava os dentes e deitava para olhar desenho, logo em seguida, dormia. Conforme virou rotina, ela tentou retornar, e aqui comecei a conversar e dizer que o mama havia ido embora. "Não tem mais, mamãe?". Não, não havia mais. E se neste momento o coração parece se apertar até as lágrimas quererem saltar, a razão lembra que uma nova fase deve ser iniciada.

Resisti, apesar de também sentir saudades, alguns pedidos eventuais. No retorno para casa, deitava com ela, que passou a escolher as músicas e histórias, e a dormir naturalmente. Não houve grandes choradeiras, nem noites insones, apenas encontramos uma nova forma de chamego.

A verdade é que a cada ano eles vão ganhando a sua independência. Então para quem ainda amamenta a minha dica é: aproveite e observe, você vai saber ou o seu bebê irá avisar quando chegar a hora de encerrar esta fase. Tudo é muito rápido, e não existe época ou tempo estipulado para isso, é um assunto entre vocês e a ninguém mais diz respeito.

sábado, 21 de maio de 2016

Convite de Casamento para Colorir


Esta é uma daquelas ideias que eu não sei se fico feliz ou triste por não ter na época do meu casamento.

Simplesmente amei o modelo da Papel e Estilo (empresa de São Paulo) que tem este convite ilustrado para colorir. O valor promocional é de R$ 49,90 e no site está na área padrinhos. O prazo para confecção é de até 25 dias úteis, mais o prazo de entrega e o tempo para desenvolvimento da arte.



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Achou o valor salgado? No Elo 7 tem outros modelos com preços mais acessíveis, mas existe uma quantidade mínima. O  abaixo por R$ 11,50 (pedido mínimo de 30 unidades)


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No Elo 7 existem vários modelos e vendedores para quem quiser pesquisar. Este estilo de convite também é uma ótima ideia para os adeptos do faça você mesmo.

sábado, 23 de abril de 2016

Um desfralde dividido por fases

Imagem: http://tchaufraldas.com.br/categoria/desfralde/

Alice nasceu em maio, um mês que no sul já começa a ficar bem frio. Em seu segundo janeiro, ela não se comunicava o suficiente para dar adeus às fraldas. Após o seu aniversário de dois anos, o frio tornava essa decisão complicada, pois o conjunto chuva, umidade e roupas molhadas não aparecem atraentes. Por isso o desfralde acabou sendo dividido por fases.

Fase 1 – Conhecendo o penico

Em julho/15 Alice ainda estava na fase Peppa, e vimos um penico mini vaso no mercado. Ela gostou e a vovó comprou. No primeiro dia sentou de roupa e tudo e ficou. Aos poucos, na hora do banho, convidávamos para ela fazer xixi. Nas primeiras vezes dava uma chorada e não fazia nada. Até o dia em que ela não fez nada no penico e fez na banheira onde tomava banho, e eu brinquei “Alice vai ficar com cheiro de xixi”. Após aquele dia, ela passou a fazer xixi antes do banho. 



Fase 2 – Tirando a fralda diurna

A nossa pequena tem uma pele extremamente sensível, com o calor, a região da fralda enche de bolinhas. 

Quando o mês de novembro chegou, estipulei o final de semana do dia 15 para iniciar. Curiosamente no dia 06 a escolinha questionou se queríamos iniciar o processo. Todos alinhados, calcinhas compradas, na data reservada se deu o início. 

Na sexta-feira expliquei para Alice que no outro dia iriamos trocar a fralda por calcinhas. Na prática, o início do desfralde foi assim:

1º Dia (Sábado)

Alice fez um xixi no penico. Não gostou de ser levada de meia em meia hora no banheiro, sentava, dizia não fez (e não fazia mesmo) e se levantava nitidamente se segurou quase que o dia inteiro, reduzindo até mesmo a quantidade de água tomada e a comida. No final da tarde (pelas 19hs) não aguentou e teve um escape onde fez todo o xixi acumulado e se assustou. Foi para o banho e colocou fralda. Isso fez com que ela aliviasse a tensão. Não fez coco no sábado. Fez muito xixi na fralda noturna, a ponto da mesma não aguentar e vazar.

2º Dia (Domingo)

Passei a levar a Alice de hora em hora no banheiro, no decorrer do dia foi fazendo xixi aos poucos. Fez um pouco de coco no penico (não avisou, notamos pelo gesto característico de se acocar), e depois na fralda noturna. Sem escapes. A fralda noturna foi colocada após as 20h30.

1ª semana

Podemos dizer que a primeira semana foi bem tranquila. Na escola tivemos um escape de xixi na terça, durante o sono. Em casa tivemos um escape de cocô na sexta. Mas o cocô está sendo um capítulo a parte, ela passou praticamente a semana se segurando até a noite, e após colocar a fralda para o sono, fazia. Então era batata a troca de fralda logo em seguida. Com isso resolvi ir atrás de um livro indicado pela escola: Até as princesas fazem cocô.

O livro trás um mural de conquistas, se a criança faz xixi e cocô no penico/vaso pode colar um adesivo. Como a pequena adora adesivos, ela passou a avisar quando tinha vontade. Após colar todos os adesivos, ir ao penico havia virado rotina.

Como ainda iria viajar, acabei optando por deixar a fralda noturna até o fim das nossas férias. E fui controlando se a fralda estava seca pela manhã.

O que eu acho que ajudou:

- A fase 1, com a apresentação e tempo para se habituar ao penico, assim como os primeiros xixis antes do banho.
- Me preparar psicologicamente para limpar muito chão e roupa, isto me deu muita paciência e acho que aliviou qualquer pressão.
- Optar por ficar o final de semana em casa, tendo um ambiente familiar e controlado.
- Conversar com ela antes.
- O livro “Até as princesas fazem cocô”, que além da história vem com um mural e adesivos, se todos os xixis e cocôs do dia fosse no penico, ela podia colar adesivo. O que virou uma diversão. Quando os adesivos acabaram, ela já estava mais do que habituada, então não viramos escravos do mural.

E na rua, como faz?

Nem todos os locais possuem banheiro para crianças. Assim como muito dos banheiros não são bem cuidados. Confesso que sou um pouco neurótica com isso (sabe a história de menina não deve sentar em qualquer vaso?). Pois bem. Antes de começar o desfralde comecei a pesquisar se havia penico portátil. 


Encontrei um na Bebe Store. Ele é adaptador de vaso e penico, vem duas sacolinhas com absorvente, assim a mesma pode ser descartada como fralda. Confesso que acabei barateando o sistema e utilizo sacolas de lixo, despejo o conteúdo no vaso e depois coloco as mesmas fora.

A vantagem, como deixo sempre prontinho, é só chegar no banheiro, abrir, e a pequena sentar. Não preciso me preocupar em limpar nada, e como ela está habituada, vira jogo rápido. Para viajar também é super útil e prático. Eu adorei.

Viajando

A primeira viagem pós desfralde que fizemos foi de ônibus para Gramado. Aqui burlei a regra da escola de não colocar mais fralda de dia, pois mesmo com o portátil, achei complicado, já que não poderia pedir para parar o transporte. Na ida e na volta ela foi de fralda, mas não houve nenhum retrocesso.

Na segunda viagem, agora de carro para Santa Catarina, ela foi sem fralda. Foi bem tranquilo, sem escapes. Por mudar a rotina, ela também reduz as idas ao banheiro, mas quando necessário o portátil estava lá.

E o cocô?

Ah e o famoso número 2 que até os adultos sentem dificuldades? A soma da pequena não comer grandes quantidades de fruta, a mudança na rotina e o escape de um cocô no segundo dia do desfralde a fizeram trancar no início.

E aqui o livro “As Princesas também fazem cocô” nos ajudou bastante. Porque ela queria colar mais adesivos, e o segundo só viria se ela fizesse cocô. Em poucos dias isto afastou os receios, e dentro da “normalidade” dela, ela passou a pedir, fazer e colar o adesivo desejado.


Fase 3 – Desfralde noturno

Devido às viagens, acabei esperando um pouco mais, pois achei complicado ter que ficar levantando colchão de hotel/pousada. Com o fim das férias, ainda havia algumas fraldas, e eu fui usando. Ela já estava começando a não gostar, mesmo de fralda, acordava e pedia para fazer xixi. Quando chegamos na última, no final de janeiro, conversei com ela, dizendo que não ia mais usar fralda para dormir e que se ficasse com vontade de fazer xixi ou cocô, ela deveria chamar a mamãe.

O desfralde noturno foi natural, não tivemos nenhum escape. Se no meio da noite (fato raro) ela fica com vontade me chama, o que me fez achar que alonguei até demais.

Resumo da ópera

Sim, aqui em casa foi fácil mesmo. Não é ilusão facebookiana, nem estou querendo pagar de super mãe. Mas creio que toda a preparação, a idade maior (Alice passou pelo desfralde com 2 anos e meio), a calma e contornos para o período, além do apoio da escola, ajudaram com que essa mudança de fase fosse muito natural.

A maior dica que eu posso dar, além de lerem sobre o assunto, é conheçam os hábitos dos pequenos.  Do informativo enviado pela escola, muitas das dicas eu acabei abandonando ou não utilizando por não se adaptarem a Alice. É um marco no crescimento deles, e quanto mais envolvidos estiverem, mais fácil e tranquilo será.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Sapatos de Noiva by Jorge Bischoff


Meus pés são apaixonados pelos sapatos do Jorge Bischoff. Apesar do preço salgado, o conforto e a beleza fazem valer cada centavo (principalmente na época de promoção).



Imaginem os meus suspiros ao ver sua coleção para as noivas? Ainda não sei se foi sorte ou azar não conhecer a marca na época do meu casamento, mas eis alguns modelos para atiçar as noivas de plantão.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Além Mar mas em casa


Quando resolvemos o destino, optamos por não pegar pacotes prontos. Queríamos ficar livre da obrigação de acordar cedo, desejávamos passeios que também fossem para a Alice. E lá fui eu para o TripAdvisor.

Escolhemos a TAP por ter voo direto, hotel bem recomendado. Mas viajar onze horas e conhecer pouca coisa como havia ocorrido na viagem do Rio não era uma perspectiva agradável. Pesquisando passeios, cheguei por acaso no site do Além Mar. Entrei em contato por e-mail e logo a Marina me respondeu, repassando um número para whats.

Logo começamos a conversar. Acertamos o roteiro, translado aeroporto/hotel/aeroporto, tudo a distância. A Marina me disse que haveria uma cadeirinha para a pequena no carro. Pagamos a entrada, repassamos dados do voo e hotel. 

Quando chegamos lá estava a Marina e o Rui, nos esperando como se fossem amigos de longa data. Simpáticos e queridos, nos levaram para almoçar, algo que não imaginávamos. Logo na chegada já tivemos uma pequena apresentação de Lisboa.

Passamos quase todos os dias com eles. As 09h30min eles estavam na porta do hotel para nos apresentar Portugal. De forma descontraída, misturando história, risadas e brincadeiras descobrimos um pouco mais de quem nos descobriu.

Com a Marina e o Rui aprendemos a curtir também a gastronomia, experimentar novos sabores e tomar vinho todos os dias. Vimos a Alice se divertir em lugares destinados aos pequenos. Ficamos de boca aberta com a beleza de Portugal. 

Cuidadosos, nos levaram no mercado onde compramos itens para a Alice. Na carrinha água e tablet para a pequena. Alice adorava os tios, indo fácil para os seus colos. Na despedida, eles se emocionaram ao dar tchau para ela, que foi a primeira bebê atendida por eles.

Uma brasileira, um português, e um grande coração esperam quem deseja conhecer Portugal de uma forma diferente. Como eles personalizam roteiros, vale para famílias, casais, loucos por vinhos, e qualquer viajante que queira conhecer esta terra maravilhosa.

Aproveito o post para agradecer a Marina, Rui e Frank (nosso estagiário preferido). Foi muito especial conhecer um pedacinho de Portugal por vocês.

Quer conhecer a Além Mar? Clique aqui.

Quer saber por onde andamos? Viagem com criança aqui. Viagem para todos aqui.

Encerro com um certo atraso a nossa aventura. Em breve mais histórias com a nossa Viajante Alice.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Nossa casa portuguesa

Uma semana batendo o pé pelo hotel e a grande pergunta: Valeu a pena? E felizmente posso responder: Valeu, valeu muito.

A equipe foi atenciosa. Havíamos solicitados quartos conjugados e o pedido foi atendido. Com isso a Alice pipocava do nosso quarto para o da vovó com a maior facilidade.

O hotel disponibiliza no local das refeições uma área com brinquedos e livros para as crianças. Usamos muito quando chegávamos mais tarde e nossa janta virava lanche. Enquanto saboreávamos uma deliciosa tosta, a pequena se distraia com giz, boneca, livros e guitarra.

Quando ela não havia jantado também era possível encomendar um prato de massa penne com carne moída fácil fácil.

Para as refeições o hotel disponibilizava cadeirinha para os pequenos. No quarto havia um berço, e no momento do chek-in o funcionário que levou nossas malas sinalizou os possíveis perigos que o quarto poderia oferecer para a nossa pequena.

Com isso pude atestar pessoalmente todas as opiniões lidas e concordar que o Sana Malhoa é super indicado para quem vai em família.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Zoo Lisboa


Atração recomendada, o Zoológico de Lisboa é grande e bem cuidado. Para conhecê-lo é possível caminhar, andar de trem ou em um mini teleférico.





Placas ajudam o visitante se localizar, além de indicar o horário para as apresentações.





É um local fácil de caminhar com as crianças. Mas complicado para refeições, visto que apenas lanches são possíveis, já que os restaurantes ficam na parte de fora.





Cedo começam as filas, mas ao contrário do que se pode imaginar, o local não é tumultuado.





Não deixe de ver a apresentação dos golfinhos. É linda e as crianças amam.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Uma menina grande


Como pode em dois meses se tornar tão independente?

Na terra gaúcha do Papai Noel frequentou os seus primeiros espetáculos. Olhos brilhantes indicando os detalhes. Batendo palmas e encantada com a bruxa (que fez mais sucesso que o bom velhinho).

Menina sereia que foi apresentada ao mar, pulou ondas e encarou as mais radicais no colo da mamãe. Entre castelos, buracos e pranchas achou sua poça de mar para imitar a famosa porquinha. Parceira nas refeições descobriu o melhor sorvete da praia.

Menina do mundo que troca de profe, mas não estranha. Agora está no maternal, não usa mais fralda e escolhe suas roupas e sapatos. 

Menina arteira que chama a vovó quando a mamãe diz não. Mas na hora do soninho e do chamego ainda é a nenê da mamãe. Embora não precise mais do mama, não dispensa um carinho, e eu, por minha vez, adoro sentir o seu cheiro e ficar abraçada nesta pequena que cresce muito rápido a cada dia.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Cidade José Franco


Um lugar para os pequenos portugueses não esquecerem as origens. A beleza na pequena cidade construída pelo artista José Franco está na simplicidade e ingenuidade com que ela se mostra, deixando por um momento todos pequenos e algumas vezes saudosistas.






Para os visitantes é uma aula de cotidiano, ali estão o poço e a capela, o galo e as panelas, as chaves e os amigos, os brinquedos e as obras, os detalhes que tornam o faz de conta tão reais, o armazém e a escola.






Aliás, foi na escola que vivenciei o momento mais legal do passeio, a vó de origem portuguesa explicava para os netos como as aulas funcionavam no tempo da bisa.






Também não falta a fé, seja por agradecimento ou poesia. Lembrando que temos mais motivos para celebrar do que lamentar.




E como é um local para os pequenos, para finalizar está o parquinho, afinal, sempre existe disposição para brincar mais um pouquinho.